A vida tem altos e baixos. A felicidade às vezes surge em instantes fugazes, um bater de asas de borboleta e desaparece. Mas de vez em quando damos por nós a ficar surpreendidos por vê-la durar. Eu tive dois períodos na vida em que fui intensamente e consistentemente feliz. Um desde que em Timor comecei a namorar com a Fernanda, a minha esposa, e que ainda continua, renovando-se em cada amanhecer. Outro, na época em que morava na Residência Universitária Ribeiro Santos. Foram tempos de pobreza (ainda ontem ao folhear o Diccionario Teto-Português, de 1907, de Raphael das Dores, me lembrei do que me custou – não me recordo do preço em dinheiro, mas sim que, tendo-o encontrado num alfarrabista lisboeta, andei quase duas semanas a comer só uma refeição por dia para poder comprá-lo), mas também houve muito amor, amizade, solidariedade, e descoberta das coisas importantes da vida.
Os anos foram passando, eu morava do outro lado do mundo, e perdi o contacto com os amigos dessa época. Mas de vez em quando alguma coisa aparece que me faz recordar algum colega desse tempo. O vídeo que se segue, que encontrei no YouTube, fez-me lembrar da Clara. :-)
Os anos foram passando, eu morava do outro lado do mundo, e perdi o contacto com os amigos dessa época. Mas de vez em quando alguma coisa aparece que me faz recordar algum colega desse tempo. O vídeo que se segue, que encontrei no YouTube, fez-me lembrar da Clara. :-)
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1 comentário:
também eu moro agora nesta residencia, e ainda ca se vivem tempos de alegria e bom convivio =)
cumprimentos
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