Báli vende uma imagem de paz e amor, harmonia e graciosidade que seduz milhares de turistas do mundo inteiro. Há na ilha uma cultura de bem receber que se manifesta por exemplo na limpeza e elegância simples que existe habitualmente mesmo nos warung mais modestos, e na forma como as pessoas são tolerantes com hábitos diferentes dos seus, o que permite que australianas aos montes circulem pelas ruas de Kuta em biquíni sem que ninguém lhes atire pedras.
Em Timor há ainda muito trabalho a fazer, quer na educação para a tolerância dentro das comunidades, quer ao nível do funcionamento das estruturas do Estado. O turista que se afoite a comprar um bilhete da Merpati para vir visitar “a mais jovem nação do mundo” será recebido no interior do Aeroporto Internacional Nicolau Lobato por este quarto de banho deprimente, entupido e com o autoclismo avariado. Será muito difícil manter um quarto de banho decente a funcionar?
2 comentários:
Estamos de mal a pior. Eh uma pouca vergonha a toilet da sala VIP do Aeroporto. Serah que nao passam por la os ministros e os deputados quando viajam? E o primeiro ministro que passa metade do ano a viajar, serah que nunca entrou naquela toilet?
Caro J.P.,
A sensualidade e beleza destas imagens, "ocultas" num quarto de hotel, mostram outra forma de abordar a beleza (feminina), discreta. Na sórdida Kuta existe muita tolerância para demasiada obscenidade de alguns turistas de primeiro mundo. Näo necessariamente ocidentais. Na entrada de uma das praias de Kuta, justamente na entrada, vi alguém fazer topless. Isso mesmo. Que eu achei, pelo local e pelo país, obsceno. Como também me pareceu obsceno que na entrevista ao Presidente do Iräo, em visita à Europa, a jornalista de serviço tivesse que cobrir os cabelos.
Nem um nem outro comportamentos me parecem adequados, ao lugar e às culturas respectivas.
Apenas um ponto de vista. O meu!
Bom Timor! Boas escritas!
A.
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