sexta-feira, maio 04, 2007

Quando for grande quero ser professor de inglês

Anúncio publicado hoje (4 de Maio 07) no jornal diário mais lido em Timor (o STL).


Ganham bem estes professores australianos (US$50000-60000 por um contrato de um ano). Alguns portugueses que costumam espernear muito com os ataques à língua portuguesa em Timor irão seguramente começar agora a criticar o comandante das FDTL, Taur Matan Ruak, por permitir esta concorrência desleal contra o idioma de Camões.
E talvez até façam “uma vaquinha”, ou subscrição pública, para aumentar o salário dos professores portugueses...

10 comentários:

Anónimo disse...

Que nada, bom mesmo é ser juíz português. Tem um que ganha mais de 150 mil dólares/ano.

Capitão-Mor disse...

Mais um expatriado!? :)

Anónimo disse...

Ó João, arranja lá uma ficha de inscrição para esse trabalhito, que eu volto!

Ricardo

(desta vez é a Ana que vai trabalhar!)

Anónimo disse...

JP, seja que for temos que trabalhar mais ainda.

Anónimo disse...

JP, também gostava ser "professor de inglês", porque há uns tantos "chefes" (de gabinete com ar condicionado) dos profs de língua e cultura portuguesas, em TL, que têm raiva de quem trabalha (e bem) para a reitrodução e consolidação da LP, colocando-lhes obstáculos de vária ordem, inclusivé de ameaça despedimento ou de não renovação de contrato, por estes não se agacharem quando entendem que têm razão! Isto aconteceu no passado e porventura está a acontecer também no presente. Sebastião

Sebastião disse...

JP, eu "quando for grande [também] quero ser professor de inglês", porque dizem que os nossos vizinhos do "cruzeiro do sul" pagam muito bem os seus profs, ao invés do nosso "patrão"! Cá no burgo, ouvi dizer que os melhores e os mais bem preparados profs de língua e culturas portuguesas, aqueles conhecem bem o 'terreno' e que não se agacham perante a prepotência e mesquinhês de seus chefes (bem instalados nos seus gabinetes de ar condicionado, em Díli e Lisboa) são maltratados, muitas vezes chantageados com ameaças de despedimento e não renovação de seus contratos, como retaliação por não cumprimento de ordens suas pedagogimente erradas e impraticável no terreno. Ainda segundo os meus 'informadores', isto aconteceu no passado e está a passar-se também no presente. Por último, JP, gostava que actualisses pelo menos semanalmente o conteúdo do teu blogue, quando sobrarem tempo dos teus inúmeros afazeres (aulas, traduções, família). Abraço. Sebastião

Anónimo disse...

Desculpa lá JP, mas tenho de deixar aqui um recado:

Sebastião...
Tens de deixar que os "anónimos" façam comentários no teu blog!

Ou então pões lá um mail! Assim a malta que não é bloguista (sim, eu sei que isso é coisa antiquada, mas enfim...) pode ir comentando!

Ricardo Antunes

Anónimo disse...

Ricardo Antunes,
Já podes colocar comentários no meu blogue. É que tinha-me esquecido de activar uma funçãozinha que permite postar comentários anónimos. Ainda sou novato "nessas andanças" de blogues! Estou ainda a receber formação nesta área (de um crédito para efeitos de progressão de carreira). Parabéns pelo aniversário da tua filhota (creio que a 1/5). Abraço de Sebastião.

Anónimo disse...

JP, sou eu o Sóstenes. Tenho 2 comentários apenas, se não te importares. Um a propósito de "Quando for grande quero ser professor de inglês", pelos vistos motivado pelo alto salário auferido pelos profs. de Inglês (australianos) em TL, se comparado ao auferido pelos profs. de Português. É uma ambição legítima. Eu, enquanto dei Português na UNTL, ganhava melhor do q. hj. enquanto investigador do Nyungwe - "my mother tongue." Mas ninguém me kestiona pq. ensino / investigo Nyungwe... e isto faz toda a diferença... E, agora, a despropósito: sou muito a favor da tradição em Báli e TL.

Sóstenes.

Anónimo disse...

Um grande abraco de apoio aos professores de portugues em Timor-Leste, sejam eles de Portugal, Brasil, Timor-Leste ou de qualquer outro pais da lingua portuguesa. Os cangarus e os seus lacaios bem querem substituir o portugues pelo "ausi english", mas forca temos que ganhar a guerra.
Um modesto professor de portugues no tempo da ocupacao indonesia,
freire