quarta-feira, junho 25, 2008

Saudades de Aquilino

- Que há? Que há? – bramou por duas vezes com a sua voz de trovão.

[Aquilino Ribeiro – O Malhadinhas. Lisboa, Livraria Bertrand, 1958, p. 88 (1ª ed: 1922)]

A mim parece-me que Aquilino Ribeiro deveria ser leitura obrigatória nas aulas de Português Língua Materna das escolas secundárias do nosso país. A bem da nossa língua.




- Qu’est-ce qui se passe ici? Qu’est-ce qui se passe ici? beugla-t-il à deux reprises de sa voix de stentor.

[Aquilino Ribeiro – Les Sentiers du Démon. Paris, Éditions Chandeigne, 2004, p. 89 – traduite par Marie-Noëlle Ciccia & Claude Maffre]



- Saida mak akontese iha-ne’e? Saida mak akontese iha-ne’e? – nia ko’alia maka’as dala rua ho nia lian ne’ebé hanesan rai-tarutu.

[Aquilino Ribeiro O Malhadinhas. Lisboa, Livraria Bertrand, 1958, p. 88 – tradusaun ba tetun husi JP Esperança]


- Ada apa? Ada apa? – dia berteriak dua kali dengan suaranya yang seperti guntur.

[Aquilino Ribeiro – O Malhadinhas. Lisboa, Livraria Bertrand, 1958, p. 88 – diterjemahkan ke dalam Bahasa Indonesia oleh JP Esperança]


- Heta ke akontese her-kede’e? Heta ke akontese her-kede’e? – ú dale huru kui ru los ú-ni’i bo’a mane mege’es bregas.

[Aquilino Ribeiro – O Malhadinhas. Lisboa, Livraria Bertrand, 1958, p. 88 – tradusaun la tokodede pe JP Esperança los Fernanda Correia]

2 comentários:

Anónimo disse...

Aquilinio Ribeiro era no meu tempo leitura obrigatória no liceu...

Nocas disse...

Olá

Fiquei curiosa com a tua escolha de uma frase do Malhadinhas e fui á procura desta frase. A continuação é:
-Que há-de haver Bernardo? - respondi eu. Um bando de milhafres para espatifar um pardal.
- E és sozinho contra tanta gente?
- E mais não tenho medo.


Agora continuo sem perceber bem. Mas já desconfio que sei de que estás a falar.